Jacqueline fez mais do que história no vôlei brasileiro, fez história no esporte olímpico do país ao conquistar a primeira medalha olímpica feminina do Brasil, na estréia do vôlei de praia como modalidade olímpica nos Jogos de Atlanta, em 1996. O título de melhor atleta do ano, concedido pelo COB naquele mesmo ano, resume o nosso reconhecimento às suas conquistas e vitórias.

A Jacqueline, como brasileira, é um exemplo de mulher forte e independente. É uma jovem guerreira e conquistadora. No plano pessoal, a Jackie é uma amiga adorada, meiga e tem um excelente astral. Sempre a aponto para minha filha como um exemplo de coragem e perseverança. Eu adoro a Jackie.

Jogar ao lado da Jackie me remete à minha história no voleibol, que não seria a mesma se não fosse por ela. Mesmo em um jogo-exibição como este foi muito bom estar com ela e é sempre muito divertido. A Jackie é além de tudo uma grande amiga. A importância dela no vôlei é tanta que a Federação Internacional a escolheu para simbolizar e retratar o que ocorreu na década de 90. O que eu acho impressionante é como aqui no Brasil uma atleta como a Jacqueline ainda tem que disputar um qualifying. É uma total falta de bom senso que uma campeã olímpica, escolhida como melhor atleta da década, não receba um wild-card para entrar direto nos torneios principais. Uma jogadora como a Jackie não tem que disputar qualifying, ela tem que estar ali para poder passar para os mais novos a experiência que ela tem. Acho que a FIVB está de parabéns por ter a lucidez de reconhecê-la como atleta da década de 90.

Jacqueline é um dos pilares do vôlei feminino brasileiro. Se hoje o vôlei feminino, tanto de quadra quanto de praia, conquistou medalhas olímpicas e títulos mundiais deve muito a uma dupla guerreira, pôlemica, mas, acima de tudo, apaixonada pelo esporte que praticava e dona de um talento marcante: Jacqueline e Isabel. Isabel era o arco e Jacqueline, a flecha.

Mas a menina Jacqueline, que depois virou Jackie Silva, rainha das areias americanas, talvez tenha tido um papel mais importante nessa arrancada do vôlei feminino dos anos 80. Célebre organizadora de uma seleção que começava a ganhar destque internacional, Jacqueline era, ao mesmo tempo, a líder que contestava as atitudes geralmente arbitrárias dos dirigentes e as exigências, às vezes absurdas, dos patrocinadores. Essa msitura de talento e personalidade criou uma jogadora explosiva, que atingiu o ápice ao conquistar a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 96.

Ainda mostrando vigor e técnica nas areias, Jackie consegue ser, ao mesmo tempo, passado e presente, estrela da história do vôlei nacional.

Mas a menina Jacqueline, que depois virou Jackie Silva, rainha das areias americanas, talvez tenha tido um papel mais importante nessa arrancada do vôlei feminino dos anos 80. Célebre organizadora de uma seleção que começava a ganhar destque internacional, Jacqueline era, ao mesmo tempo, a líder que contestava as atitudes geralmente arbitrárias dos dirigentes e as exigências, às vezes absurdas, dos patrocinadores. Essa msitura de talento e personalidade criou uma jogadora explosiva, que atingiu o ápice ao conquistar a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 96.

Ainda mostrando vigor e técnica nas areias, Jackie consegue ser, ao mesmo tempo, passado e presente, estrela da história do vôlei nacional.