Vaga para Professor de Educação Física – Ipanema /RJ

jackiesilva_1

Professor de Educação Física.

Estamos em busca de um professor de educação física para trabalhar com crianças a partir de 12 anos na iniciação à prática esportiva do volley de praia na rede localizada em frente à Rua Garcia D’Avila, na praia de Ipanema.

Nós, do núcleo Jackie Silva, acreditamos no esporte como ferramenta de transformação social e enxergamos a educação como o caminho para o desenvolvimento pessoal. Formando cidadãos conscientes damos a oportunidade deles contribuírem com a sociedade de diversas formas. Nossos treinamentos consistem de atividades físicas que desenvolvem auto conhecimento, habilidades de liderança e trabalho em equipe. Trabalhamos também a consciência corporal desenvolvendo habilidades motoras e mentais, que sempre estiveram presentes na trajetória da Campeã olímpica Jackie Silva.

Como professor nesse projeto, esperamos que você:

  • Planeje e execute as aulas destinadas aos alunos inscritos no Projeto;
  • Elabore relatórios sobre as aulas e participação dos alunos;
  • Participe da organização e implementação das atividades complementares (torneios, palestras e confraternizações).

Obs: Você será remunerado pelo tempo destinado à elaboração dos relatórios e planos de aula.

Para preencher essa vaga você precisa:

  • Ser formado em Educação Física;
  • Ter conhecimentos intermediários sobre as técnicas de execução dos fundamentos do Voleibol;
  • Conhecer as regras oficiais do Voleibol; Valorizamos os profissionais que apresentem as seguintes características:
  • Facilidade em comunicar-se com outras pessoas;
  • Pro atividade, organização, disciplina e criatividade;
  • Ter aptidão física para executar a função descrita.

Para o professor, oferecemos:

  • Salário compatível com o mercado
  • Oportunidade de ser protagonista num projeto transformador.

Se você compartilha os nossos valores, e gostaria de fazer parte desse projeto nos envie o seu currículo para oportunidadejackiesilva@gmail.com, com a resposta para as seguintes perguntas: Porque você quer fazer parte desse projeto? Qual seu filme favorito sobre esportes?

 

Vaga para Professor de Educação Física – Duque de Caxias /RJ

jackiesilva_1

Professor de Educação Física.

Estamos em busca de um professor de educação física para conduzir o projeto social Atletas
Inteligentes localizado no CIEP 340 em Duque de Caxias. Nós, do Instituto Jackie Silva,
acreditamos no esporte como ferramenta de transformação social e enxergamos a educação como o
caminho para o desenvolvimento pessoal. Formando cidadãos conscientes damos a oportunidade deles
contribuírem com a sociedade de diversas formas. Nossos treinamentos consistem de atividades físicas
que desenvolvem auto conhecimento, habilidades de liderança e trabalho em equipe. Trabalhamos
também a consciência corporal desenvolvendo habilidades motoras e mentais, que sempre estiveram
presentes na trajetória da Campeã olímpica Jackie Silva.

Como professor nesse projeto, esperamos que você:
– Planeje e execute as aulas destinadas aos alunos inscritos no Projeto;
– Elabore relatórios sobre as aulas e participação dos alunos;
– Participe da organização e implementação das atividades complementares (torneios, palestras e
confraternizações);
Obs: Você será remunerado pelo tempo destinado à elaboração dos relatórios e planos de aula.

Para preencher essa vaga você precisa:
– Ser formado em Educação Física;
– Ter conhecimentos intermediários sobre as técnicas de execução dos fundamentos do Voleibol;
– Conhecer as regras oficiais do Voleibol;

Valorizamos os profissionais que apresentem as seguintes características:
– Facilidade em comunicar-se com outras pessoas;
– Proatividade, organização, disciplina e criatividade;
– Ter aptidão física para executar a função descrita;

Para o professor, oferecemos:
– Salário compatível com o mercado
– Oportunidade de ser protagonista num projeto social transformador

Se você compartilha os nossos valores, e gostaria de fazer parte desse projeto nos envie o seu curriculo
para oportunidadejackiesilva@gmail.com com a resposta para as seguintes perguntas: Porque você
quer fazer parte desse projeto? Qual seu filme favorito sobre esportes?

Vaga para Estagiário de Educação Física – Duque de Caxias /RJ

jackiesilva_1

Estagiário de Educação Física.

Estamos em busca de um estagiário de educação física para auxiliar a execução do projeto social
Atletas Inteligentes localizado no CIEP 340 em Duque de Caxias.

Nós, do Instituto Jackie Silva, acreditamos no esporte como ferramenta de transformação social e enxergamos a educação como o caminho para o desenvolvimento pessoal. Formando cidadãos conscientes damos a oportunidade deles contribuirem com a sociedade de diversas formas. Nossos treinamentos consistem de atividades físicas
que desenvolvem auto conhecimento, habilidades de liderança e trabalho em equipe. Trabalhamos
também a consciência corporal desenvolvendo habilidades motoras e mentais, que sempre estiveram
presentes na trajetória da Campeã olímpica Jackie Silva.
Como estagiário desse projeto, esperamos que você:
– Auxilie o professor na execução das aulas destinadas aos alunos inscritos no Projeto;
– Ajude na elaboração de relatórios sobre as aulas e participação dos alunos;
– Participe da organização e implementação das atividades complementares (torneios, palestras e
confraternizações);
Obs: Você será remunerado pelo tempo destinado à elaboração dos relatórios e planos de aula em
parceria com o professor.
Para preencher essa vaga você precisa:
– Estar cursando Educação Física;
– Ter conhecimentos intermediários sobre as técnicas de execução dos fundamentos do Voleibol;
– Conhecer as regras oficiais do Voleibol.
Valorizamos os profissionais que apresentem as seguintes características:
– Tenham jogado voleibol de forma competitiva ou recreativa;
– Facilidade em comunicar-se com outras pessoas;
– Proatividade, organização, disciplina e criatividade;
-Ter aptidão física para executar a função descrita.
Para o estagiário, oferecemos:
– Salário compatível com o mercado
– Oportunidade de participar de um projeto social transformador.
Se você compartilha dos nossos valores, e gostaria de fazer parte desse projeto nos envie o seu
curriculo para oportunidadejackiesilva@gmail.com com a resposta para as seguintes perguntas:
Porque você quer fazer parte desse projeto? Qual seu filme favorito sobre esportes?

Jackie Silva é cotada para acender a pira olímpica em 2016

Quem acenderá a pira olímpica? Veja razões a favor e contra Jackie Silva

O GLOBO está em busca dos candidatos à missão de iluminar de simbolismo o Rio-2016

Jackie Silva já discutiu com dirigentes e técnicos - Marcelo de Jesus/O Globo

Jackie Silva já discutiu com dirigentes e técnicos – Marcelo de Jesus/O Globo

O Comitê Olímpico Brasileiro  revelará a escolha do nome que acenderá a pira olímpica, minutos antes do início do cerimônia, que acontecerá na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016, dia 5 de agosto de 2016 no estádio do Maracanã.

por O Globo 07/03/2016 11:08 / Atualizado 07/03/2016 11:20

Acender a pira olímpica é o ritual mais simbólico das Olimpíadas. Na história dos Jogos, os critérios variam: mérito esportivo, mensagem, simbolismo.

Por isso, o nome do acendedor da pira olímpica costuma ser um segredo de estado: sem divulgação prévia, o impacto da cena e seus significados se amplificam de forma inesquecível, comovendo o planeta.

O GLOBO está em busca dos nomes de grandes atletas brasileiros que poderiam ter a honra de acender a pira. O primeiro personagem da série foi o Rei Pelé. Em seguida, veio Oscar Schmidt, um dos maiores jogadores da história do basquete brasileiro.

Também já explicamos as razões para escolherem o ex-maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima.

Hoje é a vez de uma craque do vôlei de praia, a ex-jogadora Jackie Silva.

PRÓS

1 – ELA É PIONEIRA

Ao lado de Sandra Pires, Jackie Silva foi a primeira mulher a ser campeã olímpica pelo Brasil. Foi em Atlanta-96, quando as duas fizeram uma final histórica no vôlei de praia contra outra dupla brasileira formada por Mônica e Adriana.

O histórico pódio brasileiro em Atlanta-1996 - Arquivo

O histórico pódio brasileiro em Atlanta-1996 – Arquivo

2 – ELA LUTOU PELAS JOGADORAS

Jackie sempre foi uma atleta de personalidade, que não leva desaforo para casa e que lutou por melhores condições para as jogadoras. Em seu período como levantadora da seleção feminina de quadra, quando disputou os Jogos de Moscou-1980 e Los Angeles-1984, ela chegou a vestir o uniforme da seleção do avesso para protestar contra o fato de as jogadoras não receberem cachê para divulgar a marca do patrocinador.

Jackie Silva sempre lutou por melhores condições para as jogadoras quando estava na quadra - REUTERS/Sergio Moraes

Jackie Silva sempre lutou por melhores condições para as jogadoras quando estava na quadra – REUTERS/Sergio Moraes

3 – CHANCE ÀS MULHERES

Em tempos de empoderamento feminino e de uma mais do que necessária valorização das mulheres para além dos clichês de “musa”, escolher uma mulher seria uma bonita sinalização do Rio de Janeiro ao mundo, uma vez que uma atleta de ponta não tem essa honra desde Cathy Freeman em Sydney-2000.

Jackie Silva é um exemplo para as mulheres que batalham no esporte - Fábio Guimarães /Extra

Jackie Silva é um exemplo para as mulheres que batalham no esporte – Fábio Guimarães /Extra

4 – JACKIE = PELÉ

Fora das quadras, a importância de Jackie no trabalho com jovens, principalmente carentes, foi reconhecida pela Unesco em 2009, quando ela recebeu o título de Campeã pelo Esporte. Esse título é algo que só Pelé tem entre os brasileiros. A ex-jogadora hoje coordena o programa “Atletas Inteligentes”, que ensina vôlei de praia para 70 jovens de 12 a 20 anos. Para isso, os jovens precisam se manter na escola.

Jackie com alunos do seu projeto de vôlei de praia que a fez ser premiada pela Unesco - Gustavo Stephan

Jackie com alunos do seu projeto de vôlei de praia que a fez ser premiada pela Unesco – Gustavo Stephan

5 – HEROINA DO VÔLEI DE PRAIA

Jackie também é uma pioneira do vôlei de praia brasileiro. Ajudou o esporte a crescer, a transformá-lo em modalidade olímpica e hoje ele é um dos que mais dão medalha ao Brasil nos Jogos. Já são 11 medalhas, sendo duas de ouro.

Jackie Silva é uma das heroinas do vôlei de praia brasileiro - Mônica Imbuzeiro/O Globo

Jackie Silva é uma das heroinas do vôlei de praia brasileiro – Mônica Imbuzeiro/O Globo

CONTRAS

1 – ELA É POLÊMICA

Jogadora de temperamento forte, Jackie já se envolveu em diversas brigas com técnicos e a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) quando era jogadora. Por mais que as discussões tenham sido por melhoria das condições das atletas, isso pode fazer com que ela não seja uma unanimidade na escolha. Até com a parceira na praia, Sandra Pires, ela brigou muito até se separarem em 1997. Hoje, as duas são amigas.

2 – POR QUE NÃO A SANDRA?

A escolha de Jackie poderia ser entendida como uma injustiça a Sandra, sua parceira na conquista olímpica em 1996. Afinal, Sandra é tão pioneira quanto a ex-jogadora, pois as duas foram as primeiras mulheres a serem campeãs olímpicas pelo Brasil.

Jackie Silva já discutiu com dirigentes e técnicos - Marcelo de Jesus/O Globo

Jackie Silva já discutiu com dirigentes e técnicos – Marcelo de Jesus/O Globo

Leia mais sobre esse assunto em O Globo

© 1996 – 2016. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

Jackie e Sandra após no pódio com o ouro olímpico em Atlanta-1996 - Ivo Gonzalez

Jackie e Sandra após no pódio com o ouro olímpico em Atlanta-1996 – Ivo Gonzalez

Jackie comenta sobre a escassez de mulheres em papel de liderança nos esportes

Jackie Silva participou do terceiro capítulo da série do Jornal O Globo que aborda a participação das mulheres em cargos de liderança dentro do esporte brasileiro.

#OJogoDelas: Minoria à frente de seleções e confederações.

Terceiro capítulo da série aborda o caminho das mulheres a postos de comando

por Tatiana Furtado

07/03/2016 7:00 / Atualizado 07/03/2016 11:38

Elas são maioria no país, nas universidades e nos doutorados, segundo os dados do IBGE. Mas a representatividade feminina estagna nos cargos de comando. É assim em toda a sociedade brasileira. É assim no esporte brasileiro. As atletas conseguiram chegar ao topo do pódio, mas, na maioria das vezes, havia um homem na chefia. Esse é o assunto da terceira matéria da série #OJogoDelas, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, que se comemora na terça-feira.

Porém, quantas dessas mulheres serão comandadas por outras diretamente? Bem poucas. Ao contrário do caminho natural dos ex-atletas, que ou se tornam técnicos ou assumem cargos de direção no esporte, elas, por diferentes motivos, encontram algumas barreiras. Entre os 28 esportes olímpicos — e as modalidades de cada um — são poucas as que possuem uma mulher à frente das seleções principais. E desse mesmo número de confederações, há apenas uma presidente: Maria Luciene Resende, da Confederação Brasileira de Ginástica.

Apenas uma presidente de confederação olímpica

Maria Luciene tem a seu favor estar à frente de um esporte que, inicialmente praticado apenas por homens, tornou-se extremamente feminino. Em seu segundo mandato na confederação, ela conta que, felizmente, não sofreu preconceitos e conseguiu crescer dentro do esporte.

— Na ginástica é comum mulheres ex-atletas seguirem no esporte como técnica e cargos de comando, com representatividade em escolas e clubes. A exemplo citamos grandes treinadoras e coordenadoras como Camila Ferezin, treinadora da seleção de ginástica rítmica de conjunto; Tatiana Figueiredo, da ginástica de trampolim; a Monika Queiroz, técnica da ginasta Natália Gáudio, seleções já classificada para os Jogos Olímpicos, e na ginástica artística feminina temos a Keli Kitaura e Iryna Ilyashenko como treinadoras e a coordenadora Georgette Vidor. Vale destacar que temos várias árbitras nacionais e internacionais, cargo muito respeitado na modalidade. Como dirigentes estaduais de federações, temos apenas quatro homens. Sendo assim, essa situação não se aplica a nossa modalidade — explica.

Caso semelhante da técnica da seleção brasileira de nado sincronizado, Maura Xavier, que comandava um time só de meninas até ano passado. Em 2015, foi introduzido o dueto misto. Ela acrescenta, que, por ser uma profissão nem sempre muito bem remunerada, as ex-atletas não sigam por esse caminho.

— Acho que estamos em fase de mudança, vindo aí uma nova geração sem preconceitos. Mas ainda há resquício da sociedade machista em algumas áreas. Tive sorte por trabalhar num esporte essencialmente feminino até o ano passado. Dois anos após formada, já assumi a seleção de base e estou há oito anos na adulta — diz ela, que dirige, além das meninas, a comissão médica composta por quatro homens.

No entanto, há os clubes do bolinha. O vôlei de quadra, por exemplo. Tanto as seleções quanto os times da Superliga – 24 no total – são comandados por homens. Primeira mulher a conquistar uma medalha olímpica — ouro ao lado de Sandra Pires no vôlei de praia, em Atlanta-96 —, Jackie Silva viveu alguns dissabores na sua época como atleta e técnica, logo depois de encerrar a carreira.

— É um espaço difícil de penetrar mesmo. Principalmente no Brasil. Morei muitos anos na Flórida e lá as mulheres estão muito mais presentes no ambiente do esporte. Acho ruim para o desenvolvimento do esporte, tinha que ter pontos de vista diferentes. Lembro que como jogadora na quadra, era difícil que uma ideia minha fosse bem recebida. Na praia, cheguei a ser técnica da base, mas a pressão era muito grande por ser mulher. Para mulher, muitas vezes, tem que lutar todo dia para furar esse bloqueio, é cansativo. Nem todas querem agir assim para conseguir algo — disse Jackie, recordando que o primeiro pódio de uma brasileira só veio 100 anos depois da primeira Olimpíada da Era Moderna.

Também medalhista olímpica no vôlei de praia — prata em 2000 e 2004 —, Adriana Behar optou pelo mundo corporativo. Hoje, ela é gerente geral de planejamento esportivo do COB, onde participou do Programa de Carreira do Atleta, e afirma que há mais oportunidades para as mulheres. Mas também é preciso ter interesse e saber gerenciar o pós-carreira esportiva. Ela relembra, no entanto, que as diferenças de gênero no esporte já foram maiores.

— Não sofri ofensas diretas por ser mulher, porém passei por um momento no vôlei de praia no qual a premiação era diferente entre homens e mulheres; o número de duplas era diferente… Mas isso não desanimou, pelo nosso esforço sabia que isso seria revertido. Nunca me abalou e me deu mais força para brigar mais ainda — afirma Adriana, que reconhece as diferenças entre ser comandada pelos dois sexos . — A Letícia (Pessoa) é a minha maior referência. Foram 10 anos juntas. Obviamente, que há diferença: homem é mais direto, mais objetivo, mais transparente no que quer. A mulher também tem essa postura direta, mas com uma visão mais materna, considera outros aspectos. A grande questão é que respeito, admiração e profissionalismo não têm gênero.

Ex-técnica de Adriana Behar e atual treinadora da seleção de vôlei de praia, Letícia corrobora com a pupila. Hoje, segundo ela, ganhar um lugar de comando no meio esportivo passa por uma questão de vontade de lutar pelo seu lugar. Porém, admite que, em determinadas áreas, como o vôlei de quadra, há preconceito de gênero.

— Na quadra, preferem contratar homem a mulher. Isso é fato. Porém, em qualquer carreira vai depender do resultado. Se tiver conquista, vai ser respeitada — acredita.

Leia mais sobre esse assunto em o Globo
© 1996 – 2016. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

2009121797797

Jackie Silva vê mais preconceito no Brasil do que nos Estados Unidos – Marcelo de Jesus / Agência O Globo

 

 

 

Jackie Silva é a nova integrante da comissão técnica do vôlei de praia

Uma das maiores jogadoras de vôlei de praia de todos os tempos, Jacqueline Silva se prepara para voltar a representar o Brasil. Desta vez, porém, fora das quadras. Primeira campeã olímpica da modalidade ao lado de Sandra Pires, a ex-jogadora fará parte da comissão técnica das seleções brasileiras femininas Sub-19 e Sub-21 de vôlei de praia. No masculino, Marcos Albuquerque, o Marcão, segue no comando. A dupla será supervisionada pelo ex-treinador da seleção brasileira feminina de vôlei de quadra, Jorge Barros, o Jorjão.

Depois de defender o país no vôlei de quadra nos Jogos Olímpicos de Moscou-1980 e Los Angeles-1984, a ex-levantadora virou referência na praia e brilhou por mais de uma década nas areias ao redor do mundo. Animada com o novo desafio, Jacqueline se considera pronta para trabalhar no desenvolvimento de novos valores do esporte.

– Mesmo durante minha época de atleta eu já fazia, de certa forma, o trabalho de uma técnica. Sempre joguei com parceiras mais jovens e procurava ajudar no desenvolvimento delas, passando a minha experiência. Foi assim com a Sandra, com a Talita, com a Maria Clara e com a Juliana, por exemplo. Estou muito feliz por fazer parte deste projeto da CBV, que se propõe a dar suporte ao atleta no momento em que ele precisa, que é quando está começando e ainda não atingiu a estabilidade na carreira – afirmou a ex-jogadora.

A primeira tarefa de Jacqueline à frente da nova comissão técnica será escolher os atletas que representarão o país, em maio, nos Campeonatos Mundiais das categorias. As observações começarão nas etapas do Circuito Brasileiro Sub-19 e do Circuito Sub-21. A primeira parada será em João Pessoa (PB), cidade que receberá a primeira etapa do Circuito Brasileiro Sub-19, neste final de semana.

Superintendente de vôlei de praia da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Tadeu Saad acredita que a experiência da comissão técnica garantirá aos atletas uma ótima preparação para os Mundiais de base.

– O Campeonato Mundial Sub-19 acontecerá em julho, no Chipre, e, o Sub-21, em agosto, no Canadá. As equipes escolhidas serão treinadas pela comissão técnica para chegarem às competições internacionais mais bem preparadas – explicou Tadeu.

Um dos profissionais mais experientes e respeitados do vôlei brasileiro, com passagem pela seleção brasileira feminina de vôlei e responsável por antigas duplas de sucesso na praia, o supervisor Jorjão lembra que o principal objetivo do trabalho é preparar os atletas para os Jogos Olímpicos de 2016.

– O vôlei de praia brasileiro tem inúmeros talentos, espalhados por todo o país. Vamos acompanhar de perto as competições de base permanentemente, detectar os atletas que se encaixam no perfil adequado e trabalhar o desenvolvimento deles visando 2016 – disse Jorjão.

Fonte: http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2012/01/jackie-silva-e-nova-integrante-da-comissao-tecnica-do-volei-de-praia.html